Publicado em: 12/03/2020
Os cartórios comunicaram em fevereiro 37.365 operações suspeitas ao Coaf, número maior que qualquer outro segmento obrigado por lei a informar sobre transações atípicas.
O mês passado foi o primeiro no qual os serviços notariais passaram a abastecer a base de dados do Coaf, seguindo regras estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça. Além deles, bancos, casas de câmbio, galerias de arte, joalherias, enviam regularmente ao órgão dados de movimentações que podem indicar lavagem de dinheiro. Do total de operações, 5,8 mil tratavam de recebimento, em espécie, de quantias maiores que R$ 30 mil. Também foram comunicadas transações que indiquem ganho substancial de capital em curto período de tempo e ações relativas a bens de luxo, de valor maior que R$ 300 mil. Hoje, Dias Toffoli, presidente do CNJ, se reúne com representantes do setor em Brasília para discutir os resultados. Estão presentes também o corregedor nacional de Justiça, Humberto Martins; e o presidente do Coaf, Ricardo Liáo. |
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Fonte: Antagonista |
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